28/01/2007
Ah, calafão!
Sou calafão, sou calafão de São Miguel
e vim d'América aqui fazer o meu papel
Sou calafão de São Miguel e (incompreensível)
é melhor aqui que em São Francisco ou Toronto
Trouxe à mamã uns embrulhos mais ou menos
poderios de "shorts" e "sweats" pos petxenos
Pús uma mesa com "candills" e pastilhas
são novidades que não se vêem nestas ilhas
Aqui não faz "snow"
Aqui não há dinheiro
Aqui os arrepios
é só do vinho de cheiro
Aqui não se anda muito
Aqui tudo é pertinho
Aqui haja saúde
e o resto...
caguei-te Mariano!
Sou calafão, sou calafão de São Miguel
e vim d'América aqui fazer o meu papel
Sou calafão de São Miguel e (incompreensível)
é melhor aqui que em São Francisco ou Toronto
Trouxe à mamã uns embrulhos mais ou menos
poderios de "shorts" e "sweats" pos petxenos
Pús uma mesa com "candills" e pastilhas
são novidades que não se vêem nestas ilhas
Aqui não faz "snow"
Aqui não há dinheiro
(Aqui não faz "snow"? eh homem tá mas é calado prái...ema tá calado!)
Aqui os arrepios
é só do vinho de cheiro
Aqui não se anda muito
Aqui tudo é pertinho
Aqui haja saúde
e o resto...
caguei-te Mariano!
Aqui não faz "snow"
Aqui não há dinheiro
Aqui os arrepios
é só do vinho de cheiro
Aqui não se anda muito
Aqui tudo é pertinho
Aqui haja saúde
e o resto...
caguei-te Mariano!
- Eh Jedé (José) Eh Jedé!
- Ema, o que é?
- Tu tás ouvindo esta conversa?
- Qual conversa?
- É essa conversa do "Caguei-te Mariano"! Ema isso é uma falta de respeito!
- Uma falta de respeito? Ema, o respeito imigrou prá América!
- Ema isso é uma falta de respeito!
- Não é, eh homem! O povo é que diz...quando a vida não dá certo é caguei-te mariano!
- Caguei-te mariano? Nunca ouvi isto semelhante coisa!
- Ema é mesmo assim! quando a coisa não dá certo é mesmo caguei-te mariano!
- O que Deus te perdoe!
- Que raio de conversa é esta...
25/01/2007
Por todos os santos!
Eh pá, pomos mais sal que isto ainda se compõe
É estranho ver uma Galinha a cair em cabidela num arroz muito seco.
E é um caso de vergonha saber que as nossas patas não raspam no chão como antigamente para encontrar as pedrinhas que cortam as facas que cortam o pescoço para a sangria.
A ver se a os bicos se molham uma vez por outra e nos deixamos levar pela senhora taxista que não sabe o caminho para Sacavém.
A seguir se eu me lembrasse como é que se faz - a outra vida já foi há muito tempo e tenho estado morto - punha aqui uma cantiguinha do sôr Gordon Sumner que era a que vinha a tocar no auto-rádio do transporte e é do melhor disco que ele fez desde que deixou a Res Non Verba.
Merda para a merda.
E a cantiga afinal podia ser qualquer uma de Nothing Like the Sun. É tudo bom nessa casa.
E é um caso de vergonha saber que as nossas patas não raspam no chão como antigamente para encontrar as pedrinhas que cortam as facas que cortam o pescoço para a sangria.
A ver se a os bicos se molham uma vez por outra e nos deixamos levar pela senhora taxista que não sabe o caminho para Sacavém.
A seguir se eu me lembrasse como é que se faz - a outra vida já foi há muito tempo e tenho estado morto - punha aqui uma cantiguinha do sôr Gordon Sumner que era a que vinha a tocar no auto-rádio do transporte e é do melhor disco que ele fez desde que deixou a Res Non Verba.
Merda para a merda.
E a cantiga afinal podia ser qualquer uma de Nothing Like the Sun. É tudo bom nessa casa.
18/01/2007
03/01/2007
Recordações duma viagem amarela*
Depois de passar a minha noite foi a vez de ir passar a meia noite com a minha metade. Pelo caminho, enquanto ainda era de dia, fomos bebendo cházinho de cidreira, comendo uns bolinhos de manteiga e marmelada, e encontrámos este monumento e estes amigos novos que nos contaram um monte de boas anedotas.
* Também teve outras cores. Mas essas ficam para ser vistas pelos clientes que pagam quotas.
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