28/02/2013

Aquele que rir é o que ri melhor

- O que é que faz rir uma galinha?
- Hum?!
- Pato com laranja.

24/02/2013

Cadáver Esquisito ou,
De repente o CSI não soube o que fazer porque em 23 anos de serviço e em todos os livros de medicina legal do mundo nunca tinha visto uma coisa assim, nem na forma, nem no grau de decomposição de maneira que lhe chamou suicídio e foi para casa mais cedo

Tens aí algum
homem de Bizâncio?
Homem de portento, sujeito,
pessoa, lamento, tudo o que rima
solto em cata-vento
rima dura e canse-o.
Alumia, mia vida
mia ao luar, com vagar
soturno, diurno
Bíduno, latifúrdio
escovava, prensava
A velha torna de metal
Que lhe dizia "E que tal, que tal?"
Viriato, Pessoa, Camões
Não bebeis todos os Dões
Toma sapos com Vigor
Esquece essa fruta beringela.
Por mais coisa que singela
toma sempre o facto a rigor.
E sai à rua, dizendo
que hoje é o dia, o fim
da meada, gretada,
estourada, cansada, assim
como que incenso
Cheiroso... mal-cheiroso
como cozido no buraco sulfúrico
quente, húmido, telúrico
rebenta bolha amarga
- Soçobrai!
- Sim! Soçobremos!
- Não! Os de trás, animais!
Corre foge da velha animação
mistura ao vinho a tua sede
deixa para cair inválida nessa rede
a fria ave de arribação.
Em ebulição
Em ferida, querida
Como se fosse só nossa
A nossa breve sede
Sede na Avenida da República
Nº 242 3º esquerdo, terceira porta
À direita, a seguir à casa de banho
Subitamente
D. João Segundo apagou
o cigarro e
saiu disparado em
direcção ao VW Polo,
ali estacionado,
 "Astrolábio o
        raio-que-
                 vos-
                   parta",
bradou,
Não deixes que ponham
nais aves na poesia
Asas não batem, são pedaços
de frango ou galinha,
cheiros de doideira que
a galega cozia
quando bailava na cozinha.
Aves são coisas do além
Do Mississipi, da Rodésia,
do anteontem, quando voámos
de mãos dadas, da falésia,
roendo um pessegeiro,
Pessegueiro - inteiro - outeiro, matreiro
cova funda, prova fecunda
sola furibunda, canda Blimunda

Nota do importados: Foram necessários dois papéis, uma lapiseira verde, quatro mãos, e quatro garrafas de vinho para matar, temperar e deixar este cadáver esquisito.

Nota do tradutor: A lapiseira era azul. A iluminação terá confundido o importador.

Nota do agricultor: A partir de certas horas da noite as coisas vistas ao retrovisor podem parecer estar mais longe do que realmente se encontram.

14/01/2013

Milho

A Galinha ainda não está completamente depenada. Sobreviveu à fúria da canja sem perder os miúdos.
òlha, Ólha:  Uma galinha não perde a prima Vera

17/04/2007

Poema para o Primeiro (*)

«O Churchil não tinha canudo
O John Major também não.
O Jerónimo de Sousa é metalúrgico
O Zé Socas é aldrabão.

Se queres fazer uma casa
Um arquitecto deves procurar
Se queres construir um palheiro
Com o Socas podes tratar

Queixava-se o povo do Santana
Achava-o maluco e incompetente
Agora apanhamos o Socas
Que "tirou o curso" na Independente

Anda um gajo a queimar as pestanas
Anos a fio no ensino estatal
O Zé Socas que é um gajo ocupado
Fez tudo numa manhã dominical...»



(*) Este poema de autor anónimo chegou aqui ao galinheiro via caixa e-postal, por entre o grão e a alpista. Apesar de o acharmos tecnicamente esgotante, apraz-nos dizer que não concordamos com nada do que aqui se diz. Nem deixamos de concordar. Estamos apáticos em relação ao tema. Já demos para isso... Pronto.

10/03/2007

Foda-se! 'Tou com soluços,caralho!

Esta carripana só vai pegar com um empurrão.

tragam-me uma coisa lá daquele lado. Uma simples,nem é preciso gastar papel. basta-me uma merda qualquer de lá.

E os soluços não páram. Pareço um desenho animado.

Poesia só lá para quando Deus queira!

Bitteer sweet simphony...
agora...

20/02/2007

C**a de cá?

É no que dão estas coisas. Quando se juntam letras de forma supostamente aleatória, sem se ter em atenção as expressões mundanas de outras línguas, tudo pode acontecer. E depois, que ninguém se admire se, na página de registo de um qualquer site / blog / mail, lhe pedirem para escrever... enfim... isto que aqui está a verde: